TR, IPCA ou Taxa Fixa: qual escolher?

Entenda o que são e como operam as taxas de juros em financiamentos imobiliários

21/05/2020min de leitura

Você já sabe, mas é sempre bom relembrar: investir em imóveis, além de oferecer garantias, também oferece a segurança mais sólida que demais investimentos.

E, para adquirir um imóvel, caso você não o compre à vista, é preciso realizar um financiamento imobiliário. Com as taxas de juros mais baixas da história, os bancos estão oferecendo boas oportunidades e novas modalidades para facilitar a aquisição de um imóvel.

Para financiar, cada instituição financeira opera com tipos diferentes de taxas, levando em consideração pontos como score de crédito da pessoa solicitante, o valor do imóvel, entre outros fatores que fazem com que essas taxas possam ser negociadas. E, atrelado a isso, também existem três modalidades de juros: Taxa Referencial (TR), Índice Nacional ao Consumidor Amplo (IPCA) e, recentemente, a Caixa Econômica Federal lançou a primeira linha de crédito com a taxa de juros fixa. São essas taxas que serão responsáveis pelos possíveis reajustes nas parcelas durante o financiamento, tendo como base a situação econômica do País. Confira como funcionam:

Taxa Referencial

A TR foi criada no governo Collor para servir como referência aos juros nacionais, controlando então a inflação brasileira. A taxa TR é uma das mais estáveis do Brasil e, por isso, permite um planejamento financeiro assertivo, uma vez que seu valor costuma se manter sem mudanças bruscas. E é por conta disso que as possíveis variações são alteradas no valor das parcelas, ao invés de nos juros do financiamento.

IPCA

O IPCA é o índice de inflação oficial do Brasil, mensurado todos os meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por ser um dado medido constantemente e poder sofrer variações constantes, o IPCA é indicado para quem quer financiar um imóvel no momento em que a inflação do País se mantém baixa. Ao optar por essa modalidade, é preciso ficar atento, pois se o IPCA sofrer grandes variações, ela será acrescida nos juros das parcelas.

*A meta do Governo para 2020 é de inflação a 4%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, podendo variar entre 5,5% e 2,5%.*

Taxa fixa

A Taxa Fixa foi lançada pela Caixa Econômica Federal neste ano. Nela, a taxa de juros se mantem fixa, porém os valores das prestações vão variar de acordo com o sistema de amortização (SAC e PRICE). Essa nova alternativa possui taxas de juros de 8% a 9,75% ao ano. 

SAC: nesta modalidade, o valor da prestação será decrescente, mais juros de amortização (TR, IPCA ou Taxa Fixa). Neste caso, o tempo máximo para financiamento é de 30 anos (360 meses)

PRICE: nesta opção, a prestação terá um valor fixo, mais juros de amortização (TR, IPCA ou Taxa Fixa). Aqui, o tempo máximo de financiamento é de 20 anos (240 meses).

Como escolher

Para escolher o melhor índice para o seu financiamento, você deve esclarecer todas as suas dúvidas sobre cada uma das opções e fazer o melhor negócio. Vale ressaltar que você deve analisar os diversos fatores que compõem o valor final da transação, como a tabela de amortização, o número de parcelas e quanto esses valores comprometerão seu orçamento!

 

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